No mundo da musculação e da dieta rica em proteínas, o tempo tem sido um fator de debate constante. Um estudo recente investigou os efeitos de dois horários diferentes de ingestão de proteínas na composição corporal, desempenho muscular e marcadores bioquímicos. Durante 8 semanas, homens treinados em resistência foram submetidos a duas estratégias: consumo imediato antes e depois do exercício ou três horas antes e depois.
Os resultados foram surpreendentes: ambos os grupos apresentaram aumentos significativos na massa muscular esquelética, capacidade de realizar flexões australianas e força muscular. O marcador bioquímico ureia também mostrou um aumento significativo pós-intervenção. Curiosamente, não houve diferenças significativas entre os grupos, levando à conclusão de que a quantidade total diária de proteínas é o fator determinante para o crescimento muscular, independentemente do horário de ingestão.
Portanto, se você busca melhorar seu desempenho e ganhar massa muscular com uma dieta rica em proteínas, lembre-se de que o essencial é garantir uma ingestão adequada ao longo do dia. A consistência e a quantidade total são as chaves para alcançar seus objetivos. Aproveite essas descobertas para otimizar seus resultados e elevar sua performance na musculação.🏋️♂️💪🍗 #EstiloDeVidaCarnívoro #DietaRicaEmProteínas #Musculação #GanhoDeMassaMuscular
A dieta carnívora é uma abordagem alimentar que se baseia principalmente no consumo de carnes, aves, peixes, ovos e gorduras saudáveis. Ela se opõe à dieta padrão, que geralmente inclui uma grande quantidade de carboidratos e vegetais.
Estudos têm mostrado que a dieta carnívora pode levar a uma maior perda de peso e melhorias em diversos marcadores da síndrome metabólica, como glicemia, insulina, triglicerídeos e circunferência da cintura.
Na pesquisa que vou abordar, um grupo de adultos com síndrome metabólica foi dividido em dois: um seguiu uma dieta hipocalórica com quantidade padrão de proteínas, enquanto o outro grupo seguiu uma dieta também hipocalórica, mas com maior ingestão de proteínas.
Após 6 meses, ambos os grupos apresentaram reduções significativas no peso, circunferência da cintura, glicemia, insulina e triglicerídeos. Porém, os participantes que seguiram a dieta com maior aporte proteico tiveram uma perda de peso ainda maior, em torno de 9,5% do peso inicial, comparado a 5,8% no grupo com menor ingestão de proteínas.
Ou seja, a dieta carnívora, por seu alto teor proteico, pode ser uma excelente estratégia para quem busca melhorar sua composição corporal e reduzir os riscos associados à síndrome metabólica. Experimente e sinta os benefícios!
Baixa ingestão de proteína animal pode aumentar significativamente o risco de mortalidade em idosos? Um estudo recente realizado com mais de 600 idosos brasileiros mostrou que aqueles com baixo consumo de proteínas (menos de 1g/kg/dia) tinham 72% mais chances de morrer ao longo de 9 anos de acompanhamento, em comparação com idosos que consumiam quantidade adequada de proteínas.
Isso é particularmente preocupante, pois muitos idosos já apresentam dificuldade em consumir quantidades suficientes de proteínas devido a diversos fatores, como problemas de mastigação, falta de apetite e condições socioeconômicas desfavoráveis.
A dieta Carnívora pode ser uma ótima alternativa para garantir uma ingestão adequada de proteínas de alta qualidade durante o envelhecimento. Ao eliminar os carboidratos e focar no consumo de carnes, peixes, ovos e laticínios, é possível atingir facilmente as necessidades proteicas diárias recomendadas para os idosos.
Além disso, a dieta Carnívora traz outros benefícios comprovados, como melhor controle glicêmico, redução da inflamação e manutenção da massa muscular. Tudo isso contribui para um envelhecimento mais saudável e maior longevidade.
Portanto, se você é um idoso ou conhece alguém nessa faixa etária, considere adotar a dieta Carnívora como uma estratégia eficaz para garantir uma ingestão adequada de proteínas e melhorar sua saúde geral.
O consumo de carne vermelha e carne processada é um tema bastante controverso na área de nutrição e saúde. Muitos estudos anteriores sugeriam que esses alimentos poderiam aumentar o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. No entanto, um novo estudo utilizando a técnica de randomização mendeliana investigou mais a fundo essa relação.
Pesquisadores analisaram dados genômicos para avaliar o consumo de carne vermelha e processada e seu possível impacto na saúde cardiovascular e no diabetes. A randomização mendeliana é um método poderoso que utiliza variantes genéticas como um "experimento natural" para entender melhor as relações de causa e efeito entre exposições dietéticas e desfechos de saúde.
O estudo não encontrou evidências de uma ligação causal entre o consumo de carne vermelha e processada e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares ou diabetes tipo 2. Embora algumas diferenças tenham sido observadas em subgrupos específicos, no geral, os resultados contestam a crença comum de que o consumo desses alimentos contribui significativamente para esses problemas de saúde.
Esses achados desafiam a noção simplista de que a carne vermelha e processada são automaticamente prejudiciais à saúde. Outros fatores, como padrões alimentares gerais e condições de saúde individuais, podem ser mais importantes na determinação do risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Esse estudo sugere que a relação entre carne e saúde é mais complexa do que se pensava anteriormente, abrindo caminho para uma abordagem mais nuançada e individualizada em relação ao consumo desses alimentos.
Fonte:The relationship between processed meat, red meat, and risk of cardiovascular disease and Type 2 diabetes: a Mendelian randomization study
Por muito tempo, a carne vermelha tem sido vista de forma negativa. O veganismo está em alta e muitas pessoas estão questionando o consumo de produtos de origem animal. É irracional dizer que a carne não é adequada para nós, já que os seres humanos têm consumido carne há milhões de anos.
Recentemente, um artigo científico que aborda a carne vermelha de uma perspectiva evolucionária, destaca aspectos subestimados sobre a carne vermelha que têm sido ignorados pelos ativistas políticos e ambientais. Os pesquisadores afirmam que, embora a carne vermelha tenha sido ligada a doenças crônicas, não há evidências suficientes para comprovar uma relação direta. Além disso, a carne vermelha fornece nutrientes valiosos que são difíceis de obter em uma dieta baseada em plantas.
O consumo de carne vermelha diminuiu nos últimos anos nos EUA, enquanto as doenças crônicas continuaram a aumentar. Isso levanta dúvidas sobre a culpabilidade da carne vermelha nessas doenças.
Não estou dizendo que devemos só comer carne vermelha, mas sim que uma quantidade moderada pode fornecer nutrientes essenciais para nossa saúde. Também é importante ressaltar que nem todas as carnes vermelhas são iguais e que os produtos industrializados diferem da carne consumida pelos nossos ancestrais. Portanto, é importante escolher produtos de carne de boa qualidade, com atenção à origem.
Além das questões nutricionais, também devemos considerar os aspectos éticos e ambientais do consumo de carne. É possível produzir carne de forma mais sustentável.
Atualmente o consumo de carne é visto com ceticismo e aversão. Mas é importante considerar a perspectiva evolucionária e as limitações da pesquisa que condena a carne vermelha. Não há motivos nutricionais para evitar a carne vermelha, mas é fundamental escolher produtos de qualidade e considerar também questões além da nutrição ao tomar decisões sobre o consumo de carne.